38 violações a jornalistas durante a Copa

imprensa

A Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo- divulgou nota a seus filiados relatando 38 casos de prisão e agressões a jornalistas. Isto se deu no período de manifestações da Copa, de 12/6 a 13/7/2014.

Inacreditáveis 89% das violações partiram do Estado. No caso, órgãos policiais. Destas, 52% foram intencionais. Foi elaborada uma planilha com todo o demonstrativo.

O que fica patente nisso tudo? A intolerância oficial com a informação livre e não manipulada. O medo oficial à publicidade e a desonestidade estatal que costumeiramente precisa ser escondida. Ou noticiada conforme padrões encomendados.

Somente no protesto da tarde de 13.7.2014, no Rio de Janeiro, houve 14 violações, todas de autoria policial.

Não existem, nessa hora, Corregedoria de Polícia, Ministério Público, nada. Afinal, o jornalista, aí, é odiado. Revela verdades ‘intrometidas’ que não está ‘autorizado’ a fazê-lo. Como se liberdade de imprensa fosse isso. Há toda uma desfaçatez oficial em se tentar ignorar essas violações.

A Abraji precisou elaborar um Manual de segurança para cobertura de protestos. Jornalistas que sempre estiveram ao lado do povo não têm recebido a devida proteção e auxílio da própria sociedade. Se a informação livre cair, triunfa o obscurantismo.

Não é esta a democracia que se quer. Muito menos a que se exige, pelo pagamento indecoroso da altíssima carga tributária, uma realidade brasileira de décadas. OBSERVATÓRIO GERAL.



Categorias:Cidadania online

1 resposta

  1. “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” (Voltaire)

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