David Richa. Nascida na cidade de Natal, RN, Débora, 32, é down e se tornou professora. Chegou a ser rejeitada pela família e principalmente pela mãe, a qual desejou sua morte após o nascimento. Em um depoimento gravado pelo programa Fantástico que foi ao ar em 14.7.13, Margarida Seabra diz: “No momento em que ela nasceu, eu desejava que ela tivesse ficado no hospital, tivesse morrido ali mesmo.”
Naquela época, pouco se sabia sobre a síndrome, pois as crianças que nasciam com os olhos puxados, eram considerados “mongoloides” e seu pai, o médico José Ribeiro Seabra, relata que não havia muitos livros dentro da medicina que pudessem explicar melhor a situação, o máximo que se encontrava era meia página sobre o assunto.
Os anos se passaram e tudo mudou. Débora foi aceita pela família, e frequentou a escola de ensino regular. Formou-se em Magistério e tirou da sociedade a ideia obscura de que pessoas com este a síndrome não são invisíveis.
Hoje aos 32, tem sua estreia como escritora e lançou um projeto de “Fabulas Inclusivas” que foi reconhecido pela Academia Brasileira de Letras. O projeto já está na gráfica e conta com fábulas feitas para crianças.
Débora ainda afirma nunca devemos desistir dos nossos sonhos e deixa uma grande lição.
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