(fotos-OG). Dois dias na rodovia Régis Bittencourt com paisagem natural tão bela em seu entorno; uma péssima conservação; gestão do pedágio das mais irresponsáveis e caos previsível constante com inúmeros acidentes. Confira nas fotos. OG.
Por falta de acostamento e desnível da estrada os caminhões simplesmente tombam quando precisam de meio metro a mais para qualquer desvio. Em apenas uma ida e vinda pelo trecho da BR116 que liga São Paulo à divisa entre Paraná e Santa Catarina (2.8.13) foram 2 ocorrências idênticas com dezenas de quilômetros de engarrafamento.
O segundo caminhão tombado, nas idênticas condições de falha da estrada.
O “curioso” é que a rodovia cobra pedágio, o que adianta quase nada em termos de segurança ou garantia para o usuário. Pelo menos se poderá cobrar indenização da empresa concessionária ante sua costumeira displicência.
Inacreditáveis pirulitos de plástico separam as pistas em locais e curvas perigosíssimos, verificando-se, de novo, longos engarrafamentos.
Engarrafamentos? Imagens vencem argumentos. Simplesmente intermináveis e, segundo usuários constantes, o caos é diário e “ninguém faz nada”.
O lixo se amontoa na lateral da pista, podendo agravar ou mesmo causar acidente a quem precise do acostamento em manobra de urgência.
Desmatamento em área íngreme junto à pista, podendo contribuir para deslizamentos e interdições da estrada.
Talvez pela garantia da diversão e do lazer (ou será amor?), junto ao mar de problemas e perigos da Rodovia Régis Bittencourt, os usuários profissionais mais interessados, os caminhoneiros, não sejam tão ativos e constantes em seus protestos.
Depoimentos são dados no sentido de que o caos na rodovia é constante, com acidentes graves que não cessam. A omissão do Estado e o lucro milionário das concessionárias que administram as rodovias, aliados à passividade da sociedade, cria um caldo de cultura péssimo para todos. Mas pelo menos agora a sociedade tem o Ministério Público pós-pec 37 que investigará tudo no país, não é verdade? OG.
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