A brasileira Ana Paula Maciel será mantida em prisão preventiva por 2 meses após protesto pacífico. (Foto: © Dmitri Sharomov / Greenpeace)
Um grupo de 28 ativistas do Greenpeace Internacional e dois jornalistas estão presos na Rússia suspeitos de pirataria. Entre eles está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos.
O grupo foi preso no dia 19 após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico, em uma plataforma da Gazprom, no mar Pechora. Todos eles podem ser condenados a até 15 anos de prisão.
Precisamos de sua ajuda para levar Ana Paula, os ativistas e jornalistas de volta para casa. Envie uma carta à presidente Dilma e ao embaixador da Rússia no Brasil Sergey Pogóssovitch pedindo a intervenção deles junto às autoridades russas.
Você também pode ligar para a Embaixada ou para os Consulados do Rio de Janeiro e São Paulo para pedir a libertação da nossa ativista Ana Paula.
Embaixada da Rússia: (61) 3223.3094/4094
Consulado Geral da Rússia em São Paulo: (11) 3814.4100
Consulado Geral da Rússia no Rio de Janeiro: (21) 2274.0097
Envie um email para Dilma e para o embaixador russo pela liberdade de nossos ativistas. [Greenpeace].
Sra. Dilma Rousseff; Sr. Embaixador Sergey Pogóssovitch Akopov:
Cordas e banners. Essas eram as “armas” em posse de dois ativistas do Greenpeace que, no dia 18 de setembro, escalaram uma plataforma de petróleo da empresa Gazprom, no mar de Pechora – extremo norte do planeta. O objetivo? Alertar o mundo sobre os riscos da exploração de óleo no Ártico, um dos ecossistemas mais belos e frágeis do planeta, já ameaçado pelos efeitos do aquecimento global.
Um protesto pacífico, como todos os que o Greenpeace realiza ao redor do mundo em proteção ao meio ambiente. Mas que desencadeou uma reação desproporcional das autoridades russas. No dia 19 de setembro, a guarda costeira do país subiu a bordo do navio Arctic Sunrise, que navegava em águas internacionais, e prendeu toda sua tripulação.
Entre eles estava a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, mais 27 ativistas do Greenpeace Internacional e dois jornalistas. Esse grupo de pessoas foi levado à cidade de Murmansk, noroeste da Rússia, e acusados pela promotoria do país de pirataria.
Essa absurda acusação não pode ser aplicada a atos pacíficos, como o realizado pelo Greenpeace Internacional. O que moveu esse grupo foi a indignação pelos rumos do planeta e por atividades econômicas que colocam em risco a própria sobrevivência da espécie.
A gaúcha Ana Paula tem apenas 31 anos. Abdicou de uma vida de confortos, acostumou-se à distância da família e, desde 2006, vive em embarcações do Greenpeace mares afora. Tudo isso porque Ana Paula acredita que pode fazer a diferença por um planeta melhor. O idealismo de Ana Paula deveria inspirar pessoas de todo o mundo. Mas agora pode lhe render até 15 anos de prisão em um país milhares de quilômetros distante de casa.
Nesse momento, está em jogo o destino de Ana Paula e de outras 29 pessoas presas na Rússia. Mas não apenas. Está em jogo também o nosso direito, como cidadãos comuns, de mostrarmos nosso desacordo com os rumos do planeta. Acredito que a intervenção de Vossa Excelência junto às autoridades russas seja fundamental para garantir a liberdade da brasileira Ana Paula e de todo o grupo acusado injustamente de pirataria. Por isso, escrevo essa carta para pedir sua ajuda.
Todos nós, que temos sonhos e esperanças, poderíamos estar no lugar desses ativistas. Por isso, me sinto na responsabilidade de ajudar a levá-los de volta a casa. Hoje, somos todos Ana Paula.
Atenciosamente,_____________________________________.
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