Associação dos delegados de polícia reprova “gestão PSDB” paulista

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Nas delegacias de Polícia Civil leem-se papéis pretos colados pelas paredes, endereçados à população, como os das imagens. Delegados de Polícia de São Paulo, historicamente os mais mal remunerados do país se cansaram e partiram para o ataque. Abriram guerra à “gestão PSDB”. Sabem bem contra quem se insurgir. Não se trata apenas de Geraldo Alkmin com sua sabida ojeriza à polícia. Mas à política orquestrada do PSDB de não valorização sistemática dos policiais civis e mesmo do funcionalismo público.

Nas notas da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo percebe-se ligeira farpa à Polícia Militar, como polícia de enfrentamento e militarizada, coincidentemente a mais valorizada pela “gestão PSDB” mais afinada com um sistema policial menos democrático e menos social.

O flagrante da viatura policial avariada e com pneu furado à porta de uma delegacia retrata bem o estado a que chegou a Polícia Civil. Em civil 3feriados, é inacreditavelmente comum haver delegacias sem delegados. Mas não por falta dos servidores e sim por estranha determinação institucional da própria chefia que deve considerar a ausência boa para a sociedade. Daí, os registros de ocorrência daquela área têm que ser transferidos para a delegacia próxima, gerando um entupimento no sistema e a espera por longas horas impostas ao cidadão que já passou pelo dessabor de ter sido vítima de um crime. É o caso, por exemplo, da delegacia da Avenida Professor Francisco Morato, 34a DP. Simplesmente acéfala em feriados, ou seja, uma delegacia sem delegado.

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, assumindo a dianteira da reclamação contra a “gestão PSDB” acaba beneficiando toda a estrutura policial. Se não diretamente, pela abertura do diálogo, mostrando que a pressão é democrática e legítima e expondo à população a visão obtusa de políticos e “autoridades” que o máximo que parecem saber sobre segurança é trocar o secretário. Invariavelmente alguém emprestado de algum órgão público sem nenhuma noção de polícia ou segurança pública. É grave a crise. OBSERVATÓRIO GERAL.

[Imagens OG].

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