Boris Kierkegaard – Pela foto acima concluo: As pessoas estão descrentes do outro, pois, quando descobrem que nos três Poderes do país Brasil (inclua-se também o Ministério Público), os que estão lá perderam o senso (sentido) de suas funções e obrigações para com a sociedade, acabam esquecendo a alteridade, que é: todo homem interage socialmente e é um pressuposto, princípio e Lei, no sentido do dever amar, um amar o outro. Vemos que se tornaram diferentes… Tornaram-se desprezíveis, acabam fazendo apologia ao errado, primeiro perdem cidadania. Estão confusos com o que é o certo e o que é errado. Têm princípios de “se eu não fizer outro fará”, e ficam nesta roldana, neste circulo. Acabam por não entender as pessoas de bem, que são preteridas, inclusive não entendendo o diálogo, a fala, não decodificando.
As pessoas que ocupam altos cargos, em muitos casos se tornam relativamente “más” e se afastam das pessoas boas. Por isso não vemos juízes, promotores, deputados conversando com seus auxiliares (sulbaternos), pois se perderam em qualquer momento no passado, criando uma nova classe que os separa. Gera-se uma nova estratificação. Eles precisam voltar a consciência de si para o outro antes que seja tarde. Por exemplo: a noção de “classe inferior”. Isso é perigoso e contamina “como gripe”.
Acredito que o problema é de que nossa renda, contrapartida da identidade ao produto, é má distribuída. Os vasos comunicantes da renda se concentram e a maioria transfere riquezas para poucos. Estes, no uso errado ou tendencioso, se apoderam engenhosamente de instrumentos que a própria lei favorece (no mercado financeiro referia-se à “ação entre amigos” que funcionava positivamente e igualitariamente e na proporção de cada um).
Aqui -nessa classe de altos cargos-, temos a formação equivocada de ação entre amigos, com a “competição disfarçada entre os três Poderes para sálarios estratosféricos sem o devido retorno à altura. Vemos repetir na concepção Kierkegaardiana os mesmos elementos da realidade Hegeliana do senhores e escravos. Vemos que historicamente os escravos da relação dialética não são passivos. Sabemos como a história termina por já ter acontecido antes.
E lembrem que não se trata de patrão versus empregados e sim de uma realidade maior de miseração ou de rebaixamento -“assediado”. Não se trata de lutas entre operário e dono dos meios de produção e sim de uma nova relação que diminui e que leva a perda de emprego do mais fraco da relação. Novamente digo a história se repete e isto já ocorreu. Boris Kierkegaard
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