Senado transparência zero

Em um ano o Senado gasta 140 mil reais com aluguel de um veículo, top, para um único senador (foto) em seu estado, Santa Catarina. Sem nota fiscal; e são 81 senadores. A sociedade é diariamente informada e não reage, diz “que absurdo”, e para aí. OG

senador Paulo Bauer

senador Paulo Bauer

Do site Congresso em Foco.

“Gastos elevados com aluguel de veículos não se restringem à Câmara. Desde dezembro de 2011, o Senado já gastou R$ 139.755,00 para arcar com as despesas contratadas pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC) para alugar um carro top da marca Kia, o Mohave. São desembolsados todo mês R$ 6.655,00, de acordo com a prestação de contas do senador. O valor de compra da versão mais barata do modelo é de R$ 157,6 mil, conforme a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O carro fica em Santa Catarina, já que todos os 81 senadores dispõem de carro e motorista – pagos pelos contribuintes – para seus deslocamentos na capital federal.
Segundo o Senado, por alugarem os veículos sem motorista, as empresas ficam dispensadas de pagar o Imposto Sobre Serviços sobre qualquer natureza (ISS) e, por isso, não são obrigadas a emitir nota fiscal. Elas entregam aos clientes apenas recibos fiscais. O Congresso em Foco requisitou acesso às notas apresentadas pelo senador, mas a Casa negou as informações. Em nota, o Senado afirma que as notas e recibos fiscais dos parlamentares ainda não foram classificados de acordo com a Lei de Acesso à Informação e, por isso, não podem ser consultadas pelo público.
O Legislativo brasileiro não é o que desejamos, mas é o que temos – e elegemos. E sem ele sabemos que não há democracia…”

 

Crítica do OBSERVATÓRIO GERAL.

 

Sobre o última linha da matéria, não se trata de “desejar” nada sequer parecido com o Legislativo brasileiro. A mera “existência”  do Congresso para tão-somente legitimar a democracia – para que mais ele tem servido?-, a custo de bilhões de reais, é uma chaga aberta que a sociedade precisa discutir, de forma polida e comportadamente, para não dar em nada como nunca deu, ou com a força e poder das Ruas. Adiante-se que esta crítica do OG nada tem que ver com fechamento de Congresso, ideia imbecil demais. Mas com “exigência” – a palavra é precisamente esta – de um Congresso minimamente honesto e transparente, coisa que nunca existiu no Brasil. OG.



Categorias:Ruas & Internet

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